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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A linha Studio da Olivetti



A Olivetti produziu, até a década de 1930, apenas máquinas de mesa, enquanto a concorrência já mantinha as linhas de montagem ocupadas com máquinas menores, voltadas para o uso pessoal.

Fabricada em Ivrea, Itália, importada por Tecnogeral S.A.
Até que, em 1932, foi lançada a Olivetti MP1 (Modello Portatile 1), mais conhecida como Ico e, em 1935, apresentou a Olivetti Studio 42, com tamanho intermediário, ou seja, menor que o modelo de mesa e maior que o portátil, para atender aos escritores que precisavam de leveza e praticidade, mas não queriam abrir mão do conforto de escrever em uma máquina grande.

Em toda a existência da empresa, a Olivetti criou apenas 4 modelos de Olivetti Studio, primeiro a 42, seguida da 44, 45 e, finalmente, a 46, permanecendo um mistério o fato de nunca ter existido um modelo Studio 43.

Também é curioso o fato de a Studio 42 ser a menor delas, derivada da portátil MP1, enquanto as demais são maiores, criadas a partir dos modelos de mesa, como a Studio 44, que segue os padrões mecânicos da Lexikon 80, a Studio 45, próxima da Linea 88, e a Studio 46, parecida com a Linea 98, que foi a última máquina manual da marca italiana, voltada para o uso profissional.


A MP1 permaneceu única na linha de portáteis, sucedida pelas máquinas da linha Lettera, primeiro a cultuada Lettera 22, na década de 1950, que deu lugar à Lettera 32, a partir de 1963. Outras versões de portáteis Lettera foram lançadas posteriormente, sem o mesmo reconhecimento dos primeiros modelos.

Nos próximos dias, vou apresentar a minha coleção de Olivetti Studio, seguindo a ordem em que elas foram adquiridas. Após uma pequena descrição das características de cada modelo, vou narrar como as máquinas chegaram em minhas mãos.

Luciano Toriello - 31.10.2015
Escrito com uma Olivetti Lexikon 80

Um comentário:

  1. Parabéns amigo, também possuo esse fascínio pela linha de máquinas de escrever olivetti; ainda vou montar minha coleção, tal como a sua. É interessante como podemos preservar a cultura de toda uma geração apenas mantendo esses objetos que fizeram parte de nossa história (pelo menos da minha, pois sou descendente) e assim dar continuidade passando para filhos e netos.

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