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domingo, 31 de maio de 2015

Halda, uma bela sueca








Escrito em uma Halda portátil

Você conhece a Halda?

Logo que me fizeram essa pergunta, pensei que só podia se tratar de alguma senhora estrangeira.

Foi melhor do que isso. Uma bela máquina de escrever que chegou ao Brasil, na década de 50, importada pela Facit.

Na verdade, a Halda deu origem à Facit, que depois transformou a mãe em uma marca, sendo mais um caso empresarial que pouca gente entende bem.

O fato é que a Halda chegou e, se não agradou mais, deve ter sido pelo preço, já que tem qualidade de primeira em cada peça, sendo robusta, macia e linda, combinando um verde bem escuro com uma cinta cromada e com faixa vermelha.

O estojo de madeira que protege a versão portátil tem o mesmo tom, com um acabamento luxuoso.

A base não tem pés, mas um contorno emborrachado que a mantém firme, mesmo nas superfícies lisas.

Ernest Hemingway foi um dos que se apaixonaram por uma Halda, por isso não pensou muito antes de largar suas Royals pela sueca.

Depois de algumas negociações frustradas, finalmente consegui a minha Halda portátil em um ótimo estado de conservação, com o estojo original.

Como costumo dizer, não sou um colecionador, apenas gosto de datilografar. Máquina não é enfeite de decoração e a Halda mostra porque foi construída.

- Muito prazer em conhecê-la.

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